Tão importante quanto as primeiras vendas, o capital de giro é imprescindível tanto na hora de abrir uma empresa quanto nos momentos de crise e crescimento de um negócio. Isso porque, resumidamente, ele é o dinheiro e os bens de valor que a empresa precisa ter para se manter funcionando.
E como saber, especificamente, quanto de capital de giro cada empreendimento precisa? A resposta mais óbvia é também a correta: com muito cálculo. A recomendação é que, logo no momento de abertura da startup, o empreendedor mapeie todos os custos que terá para que o negócio funcione.
No cenário, como um todo, elaborar o plano de negócios é a ação que vai garantir a sustentabilidade da empresa em relação ao capital de giro. Para isso, o plano deve incluir, por exemplo, quantos serão os recursos e as atividades principais necessárias para a startup existir. Parece exagero, mas não é: esses valores devem contemplar desde a compra de uma caixa de clips, por exemplo, até o pagamento do salário do CEO e sua equipe.
Em um segundo momento, separar os gastos do dia-a-dia em dois grandes grupos é fundamental: os custos variáveis e os fixos. Os custos variáveis são aqueles que podem aumentar conforme o negócio vai crescendo – como os gastos com transporte – que dependem do preço dos combustíveis – ou aumento de estoque, que se altera de acordo com a demanda. Já os custos fixos são compostos por todas as despesas constantes, como salários, benefícios e aluguel, por exemplo.
Por isso, ter um capital de giro que corresponda à realidade da sua empresa é importante, já que ele será usado tanto para aumentos não considerados em custos variáveis como também para momentos mais difíceis da empresa.