Principais perfis dos empreendedores

Muitos profissionais que estão insatisfeitos com suas rotinas de trabalho passam a ter o desejo de buscar um novo sentido para sua profissão.

Neste caso, há a vontade de se envolver em projetos que tenham um propósito e que deixem, de fato, algum legado mais significativo para o mundo.

Em um primeiro momento, essa busca por sentido na vida fala mais alto do que, simplesmente, ter uma startup. Diante disso, é importante que o empreendedor busque entender o panorama da atual condição de ensino no país e estude as oportunidades desse cenário. Com isso em mente, a jornada irá pedir bagagem de informações sobre o que é ter um negócio, ou seja, como gerir uma empresa, saber cuidar do fluxo de caixa e pensar modelos de negócio. Esses conhecimentos pedem atenção.

Antes de tudo: educação. É isso que move esse perfil de empreendedores.

Essas pessoas veem de forma clara o impacto que gostariam de gerar no setor e, por isso, já começam seus projetos com uma visão muito pessoal e concreta do que poderiam melhorar, mas não necessariamente assumem a postura de um negócio no primeiro momento.

Justamente por isso, o desafio inicial, geralmente, é encontrar o negócio ou o potencial de escalabilidade de suas soluções e produtos. Neste caso, é importante focar na criação dessa visão de negócios, em suas etapas e em como avaliar, de fato, o impacto na sociedade.

Quem se enquadra nesse perfil normalmente tem a visão clara de negócio desde o primeiro dia.

Geralmente, os empreendedores que começam a jornada a partir do desejo de entrar no mundo das startups são os que mais conhecem ou, pelo menos, visualizam, a jornada que está por vir, do ponto de vista do negócio.

Por isso, o que faz falta é exatamente considerar o pilar de impacto. Saber medir como a ideia faz diferença a quem está na ponta do processo: o educador, o aluno, a escola. É importante entender o ecossistema da área de educação e criar pontes para dialogar com ele.

Dentro deste perfil estão aqueles que reconhecem em determinada sitiação uma oportunidade de negócio.

A partir dessa chance, passam a estudar os desafios e acabam percebendo o potencial de suas ideias e produtos podem causar na área de educação.

Como os empreendedores deste grupo normalmente possuem conhecimento para criar uma determinada solução, o potencial de escala é grande. No entanto, em contrapartida, o desafio está no risco de como monetizar o produto. Para isso, é necessário conhecer a fundo o que é ter um negócio e quais os caminhos da jornada para impactar a educação.

Muitas são as pessoas que sofreram na pele ou presenciaram como a educação enfrenta um abismo entre a sociedade atual e as escolas com modelos de ensino tradicionais.

Neste perfil, temos os empreendedores que, a partir dessas experiências, criaram produtos e serviços para solucionar problemas específicos da área.

No caso, esse é um dos pontos mais atrativos para inovar em educação. No entanto, muitas vezes, os empreendedores não conhecem o problema de forma profunda ou não dão a importância devida para o impacto de um negócio inovador em educação. Por isso, estar atento a esses dois pontos pode ajudar a superar os primeiros desafios da jornada.

Os profissionais que possuem o conhecimento do dia a dia da sala de aula, frequentemente, são os primeiros a reconhecer os problemas e pensar soluções para melhorar os processos de ensino e aprendizagem.

Porém, não necessariamente sabem se suas ideias podem se tornar produto e como transformá-la em negócio.

Geralmente, esse é um grupo de soluções bem pensadas e inovadoras. Porém, o risco, para os empreendedores com esse perfil é não perceber seu potencial de negócio ou qual será a jornada para se tornar um empreendedor de impacto em educação.